segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CARTÃO DE NATAL 2011



FELIZ NATAL A TODOS E UM PRÓSPERO ANO NOVO.



EQUIPE ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN

FESTA DE ENCERRAMENTO E NATALINA -AAPD 2011




































Nossa festa de encerramento ocorreu no dia 17 de dezembro de 2011 com muita alegria, na presença de nossos associados, pais e amigos da Associação.

Foi realizada a revelação do amigo secreto entre eles, e o sorteio da "Ação entre Amigos" em que o 1º prêmio - bicicleta : nº 068 - Felipe Santos, o 2º prêmio - 1 colcha em patchwork: nº 060 - Maria Pinho e o 3º prêmio - 1 colcha em patchwork: nº 105 - Victor Gabriel dos S. Zibell

E que venha o ano de 2012, com muito trabalho e dedicação.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PASSEIO PARQUE UNIPRAIAS


































No dia 29 de novembro o Parque Unipraias comemorou o 2º Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas e recebeu, as entidades como Amor pra Dow, AFADEFI e AMA Litoral.


Foi oferecido pelo parque um café da manhã aos visitantes, e os passeios (teleférico e Youhooo) gratuitamente, onde todos se divertiram muito.


Nosso muito obrigado a todos que contribuiram para que esse dia tenha sido muito ESPECIAL.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONFRATERNIZAÇÃO SORRIR PRA DOWN












Foi com muita satisfação que o Presidente Marcos e sua família, juntamente com o nosso Diretor Administrativo Júnior foram a Blumenau no dia 26/11 - sábado, para prestigiar a festa de confraternização da Associação Sorrir pra Down.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CONVITE ESPECIAL



Nossa associada Bruna M. Terrassan se apresentará no dia 1 de dezembro no Teatro Municipal de Itajaí, a partir das 20h.

Todos estão convidados a prestigiar nossa associada muito mais que ESPECIAL.

Convite antecipado R$10,00 ( na secretaria da AAPD com a Dani), ou no local R$ 15,00.






segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ELEIÇÃO NOVA DIRETORIA AMOR PRA DOWN 2012-2013.














No dia 18 de novembro às 19h, na sede da AAPD, aconteceu a nova eleição de Diretoria, tivemos a presença dos sócios e associados.
Por voto unanime a Chapa Única foi eleita. Desta forma, a nova Diretoria ficou assim constituída:


- Presidente: Marcos Antônio Costa

- Vice - presidente: Carlos Alberto Hanel Antoniazzi

- Tesoureira: Amdréia Pinho Neves

- Vice - tesoureiro: Clayton S. Silva

- Secretária: Ana Maria C. Amorin

- Vice- secretário: Lindomar Bleichovel

- Conselho Fiscal - Presidente: Luiz Antônio H. Kappel.
- Conselho Fiscal - Claudino Tito Amorin.
- Conselho Fiscal - Leisa Jacques Kappel.

Que venha 2012.Com muito trabalho e dedicação aos nossos associados.

THIAGÃO NA NATAÇÃO













O nosso Associado Thiago André Radavelli Vieira também esta realizando aulas de natação, através do auxílio financeiro da Refribras.
Graças as iniciativas destas empresas amiga nossos ASSOCIADOS são os grandes ganhadores dessas parcerias.

Nosso muito obrigado a REFRIBRAS.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PEQUENA SEREIA - ASSOCIADA AMANDA









Nossa associada Amanda S. Eduardo esta realizando aulas de natação, com o apoio da Refribras que nos axilia financeiramente.







PLANO VIVER SEM LIMITES POSSIBILITA AUTONOMIA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, DIZ PRESIDENTA.

17/11/2011 - Portal Brasil



" Hoje é um momento em que vale a pena ser presidente", afirmou emocionada a presidenta da República, Dilma Rousseff, durante o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, viver sem Limites, nesta quinta-feira(17), no Palácio do Planalto. " O Brasil tem agora um dos planos mais modernos de apoio, estímulo e defesa dos direitos das pessoas com deficiência. O plano está em aberto, pretendemos melhorá-lo, escutando sugestões para atualizá-lo", completou.

O Plano Viver sem Limites possui quatro eixos de atuação: acesso à educação, atenção à saúde, inlcusão social e acessibilidade. E envolve ações de 15 órgãos federais, estados e municípios. Dentro do eixo de inclusão social, a presidenta assinou decreto que regulamenta o acesso ao trabalho para beneficiàrios do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

A partir da regulamentação, pessoas com deficiência que são beneficiárias do BPC poderão trabalhar e retornar ao benefícios em caso de saída do emprego, sem ter que passar pelo processo de requisição no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O benefícios também poderá ser acumulado ao salário de aprendiz. " A nova lei permite que beneficiários do BPC sem acesso ou com dificuldade de acessar o trabalho possam tomar a iniciativa de se qualificar e ter oportunidades", explicou a ministra Tereza Campello, do MDS.

Os deficientes poderão participar dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Cerca de 150 mil vagas serão destinadas a dificientes fisicos, mentais, intelectuais ou sensoriais.

O governo federal possibilitará a acessibilidade e transporte adaptado para que a criança e adolescentes com deficiência possam frequentar a escola.

A meta é , até 2014, inserir na escola 378 mil pessoas de até 18 anos, adaptar 42 mil escolas para receberem esses alunos, adquirir 2,6 mil ônibus adaptados para o transporte escolar nos municípios, atualizar e implantar salas multifuncionais e contratar tradutores e intérpretes de libras (linguagem de sinais) para as escolas. O Ministério da Educação (MEC) também vai criar o curso superior de Letras em Libras na universidades.

Por meio da busca ativa feita pelas equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o governo federal pretende localizar e inserir mais de 50 mil pessoas com deficiência no BPC. Outra ação do plano é a criação de Centros de Referência da Pessoa com Deficiência, que oferecerão cuidados e promoção de autonomia às pessoas com deficiências graves e pobres às suas famílias. Cada unidade terá capacidade para atender 30 pessoas por dia e equipe de profissionais de assistência social e saúde.

Na área de saúde, as ações envolvem protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas no Sistema Único de Saúde(SUS), qualificação da rede de habilitação e reabilitação, criação de centros de saúde com veículos acessíveis dentre outros.

O programa Minha Casa, Minha Vida disponibilizará 1,2 milhão de moradiais adaptadas para cadeirantes, além de kits de acessibilidade, e destinou recursos para inovação e pesquisa.

O plano Viver sem Limites envolve ações estratégicas em educação, trabalho, saúde, assistência social e acessibilidade. " A acessibilidade é fator estruturante. Não iremos adiante sem um trabalho de parceira. As pessoas com deficiência indicam que é possível viver sem limites", afirmou a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário Nunes.



Fonte: Portal Brasil.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PRESTIGIEM -LANÇAMENTO DO LIVRO RELATÓRIO CONFIDENCIAL - LUIZ ANTÔNIO HECKER KAPPEL




TODOS ESTÃO CONVIDADOS A PRESTIGIAR O LANÇAMENTO DO LIVRO DE LUIZ HECKER KAPPEL.


DIA 02/12 às 20:30h

LOCAL: GALERIA MUNICIPAL DE ARTE.

RUA: 2412, Nº 111 - CENTRO /BALNEÁRIO CAMBORIÚ



TODA A VENDA DO LIVRO É REVERTIDA PARA A ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HOMENAGEM DA CÂMARA DE VEREADORES DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ



Atendendo ao convite do Vereador Dão Koeddermann, no início da reunião legislativa, o Presidente da Associação Amor pra Down, Marcos Antônio Costa, apresentou as atividades desenvolvidas pela entidade com o reconhecimento nacional, exibindo em vídeo uma matéria feita pela TV Globo com destaque na inclusão social em Balneário Camboriú e o apoio do Projeto Criança Esperança. Marcos destacou que o Projeto possibilitou a capacitação dos professores, mas que a entidade necessita do apoio constante de toda a comunidade, do poder público e iniciativa privada para continuar proporcionando aos associados e familiares o suporte adequado, destacando que em 2010 foram realizado mais de 5 mil atendimentos clínicos, sendo necessária a redução dos atendimentos em 2011,que deve ficar cerca de 20% abaixo do ano anterior. " Neste ano novamente temos uma série de Projetos inscritos na tentativa de conquistar mais recursos, precisamos do auxílio dos vereadores e da comunidade em geral", concluiu Marcos, destacando que o custo médio de um atendimento é entre 50 a 55 reias e em uma clínica particular o mesmo serviço é o dobro.Os Vereadores se manifestaram pela ampliação do valor de repasse do Município para a manutenção da entidade que tem um custo mensal em torno de 20 mil reais.Ainda de acordo com o Presidente Marcos Costa, a associação tem uma conta corrente no Banco do Brasil, e quem tiver interesse em auxiliar, o número é: Agência 305-0 C/C 10098-6.



O Vereador Dão Koeddermann entregou Moção de Congratulações da Câmara pelo reconhecimento da instituição em nome de todos os Vereadores.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

EDITAL DAS ELEIÇÕES

CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN


DATA: 18 DE NOVEMBRO DE 2011

LOCAL: SEDE DA ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN,

Rua: 1950, nº 1346.

HORÁRIO: 19h:00m com 50% dos sócios mais um e em segunda chamada, às 19h:30m com qualquer número de associados presente.

Pauta e ordem do dia:


1. Eleição da diretoria para o biênio 2012 - 2013.


O prazo para registro das chapas incia na data de publicação deste edital e termina 48 horas após.

O registro deve ser feito na sede da Amor pra Down.

Balneário Camboriú 02 de novembro de 2011.

Marcos Antônio Costa

terça-feira, 18 de outubro de 2011

HENRIQUE - O CHEF


Pessoal este é nosso associado Henrique Klein Costa, ajudando e se mostrando um bom chef de cozinha.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

III FEIJOADA AMOR PRA DOWN JUNTAMENTE COM A AMA LITORAL













Mais fotos do evento que foi muito especial com pessoas especiais.

III FEIJOADA AMOR PRA DOWN JUNTAMENTE COM A AMA LITORAL + FOTOS






III Feijoada Amor pra Down deste ano , contou com a parceria da AMA Litoral.

Foi uma grande festa com o encontro de associados, familiares e amigos.

Agradecemos imensamente a presença de todos, bem como de todos os colaboradores deste evento.

Equipe Amor pra Down.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A alfabetização na Síndrome de Down

Josiane Mayr Bibas
Maria Izabel Valente
A alfabetização de crianças e jovens com SD tem sido cada vez mais observada e concretizada, como resultado de uma expectativa mais elevada e conseqüente maior investimento nesta aprendizagem, e também pelo efeito positivo da inclusão, que está despertando nos educadores a visão da diversidade e o respeito às especificidades de cada aluno, trazendo consigo a busca do caminho de acesso aos diferentes aprendizes.

O processo de aquisição da leitura e escrita em pessoas com a Síndrome de Down (SD) é tema de estudo freqüente e de visões distintas, de acordo com diversos autores. Segundo Martini (1996, pg.125), por exemplo, a linguagem oral deve anteceder a escrita, quando afirma que “o desenvolvimento das competências lingüísticas é preliminar em relação à aprendizagem da escrita”. Para este autor, esta aprendizagem necessita de funções básicas: as lingüísticas, que envolvem a consciência fonológica e a associação de fonemas a grafemas, e as viso-perceptivas (reconhecimento dos caracteres que definem cada letra) e práxicas (execução de um projeto motor específico para cada letra), aspectos nos quais a criança com Síndrome de Down frequentemente tem dificuldades.

Buckley (1992, citada em Troncoso, 1988, pg. 64) apóia a tese do uso da leitura como método para ensinar a linguagem oral. Afirma que “a deficiência de memória a curto prazo e a informação que a criança com SD recebe por via auditiva lhe dificultam a compreensão da linguagem falada. As palavras faladas existem durante um breve período, enquanto que as palavras escritas, os símbolos, os desenhos e fotos, podem permanecer todo o tempo que seja necessário”.

Muito já se estudou sobre os aspectos cognitivos de crianças com SD que vêm justificar uma eventual dificuldade em sua alfabetização, assim resumidos por Troncoso (1998, pg. 2): comprometimento dos mecanismos de atenção e iniciativa; da conduta e sociabilidade; dos processos de memória; os mecanismos de correlações, análise, cálculo e pensamento abstrato e dos processos de linguagem expressiva e receptiva. Também Oelwein (1995, pg. 46) levanta motivos que explicariam porque algumas crianças com SD apresentam dificuldades para aprender a ler:
fracasso ou medo do fracasso: o uso de métodos não adequados às habilidades ou interesses da criança pode fazer com que a alfabetização se torne uma experiência negativa ou desagradável, da qual o aluno tende a fugir.

A criança pode ter dificuldade para compreender o conceito de ler, não entende o que se espera dela. Pode ser difícil para a criança entender que palavras impressas representam pessoas, lugares, ações, objetos, sentimentos e idéias. Ela pode achar que olhar e descrever figuras é ler.
a criança pode não estar motivada a ler. Não captou o valor a longo termo deste aprendizado, o quanto a habilidade de ler e escrever pode ser útil em sua vida cotidiana.
a criança pode ter distúrbios de visão ou audição que prejudicariam a aquisição da leitura e escrita.

Algumas crianças com SD não possuem as ferramentas necessárias para entender as relações simbólicas que permitem a leitura.

Para Troncoso (1998, pg. 69), os jovens com SD hoje, em relação aos de gerações passadas, têm capacidades de leitura que lhes permitem acessar informações escritas em geral, com isso melhorando suas possibilidades de interação pessoal e suas habilidades sociais. Estas são razões suficientes para estabelecermos como objetivo a alfabetização de todas as crianças e jovens com SD. Ela diz: “Será raro aquele que não poderá aprender a ler e escrever – antes de abandonar o ensino da escrita, precisamos estar absolutamente seguros que tenham sido tentados diferentes procedimentos de aprendizagem”. Martini (1996, pg. 132) reforça esta idéia ao dizer que a alfabetização de uma criança ou jovem com SD não deve ser apenas uma atividade mecânica e repetitiva, mas sim deve representar um enriquecimento real de sua personalidade. “A escrita é uma forma de suporte para a memória e um modo de transmitir significados; a leitura é um modo de receber significados e informações e é na direção desses valores e objetivos que se devem incrementar as capacidades da criança”. Leitura e escrita estariam atuando como importantes ferramentas na construção de um sujeito autônomo.

No que se refere às diferentes perspectivas metodológicas que podem ser empregadas na alfabetização de pessoas com SD, encontramos divergências, mas de maneira geral todas as abordagens procuram respeitar as especificidades que estão presentes no aluno, além de sua síndrome, como idade, personalidade, interesses e capacidades de cada um.

Por um lado temos, por exemplo, Troncoso (1998, pg. 70) que afirma que “pessoas com SD têm a atenção, percepção e a memória visuais como pontos fortes e que se desenvolvem com um trabalho sistemático e bem estruturado. Porém, se verificam dificuldades importantes na percepção e memória auditivas, que com freqüência se agravam por problemas de audição agudos ou crônicos. Por essa razão, a utilização de métodos de aprendizagem que tenham um apoio forte na informação verbal, na audição e interpretação de sons, palavras e frases, não é muito eficaz”. Partindo dessa premissa, essa autora desenvolve um trabalho de alfabetização com crianças com SD baseado na aprendizagem perceptivo-discriminativa (associações, seleção, classificação, denominação, generalização), que vai possibilitar-lhes o desenvolvimento de sua organização mental, pensamento lógico, observação e compreensão do ambiente que os rodeia, todos aspectos considerados como pré-requisitos para uma alfabetização eficiente. A leitura e escrita propriamente ditas são trabalhadas partindo da percepção global e reconhecimento de palavras com significados (nome da criança e de seus familiares, objetos do cotidiano) sempre associados a estímulos visuais. Em uma segunda etapa, se desenvolve a aprendizagem de sílabas.

Para Capovilla, entretanto, a alfabetização necessita imperiosamente da consciência fonêmica e do conhecimento da relação fonema-grafema. O método fônico baseia-se na constatação experimental de que crianças com dificuldades de leitura têm dificuldades em discriminar, segmentar e manipular, de forma consciente, os sons da fala. Para este autor, “esta dificuldade pode ser diminuída significativamente com a introdução de atividades explicitas e sistemáticas de consciência fonológica, durante ou mesmo antes da alfabetização”. A consciência fonológica, de fundamental importância para a aquisição da escrita e leitura nesta abordagem, refere-se à habilidade de discriminar e manipular segmentos da fala. Essa consciência do sistema sonoro da língua não se desenvolve espontaneamente, e requer experiências específicas para que ocorra, em que se expõe a criança a instruções de correspondência entre letras e sons.
É preciso treinar o ouvido: as rimas, cantigas, brincadeiras com palavras são importantes para que a criança possa associar os sons de sua língua
a letras.

Podemos considerar ainda a abordagem construtivista, que se dá pelo método ideovisual ou global com ênfase no ensino a partir do texto e das palavras inteiras. A criança é levada a levantar hipóteses, partindo de um contexto, sobre as palavras que constituem uma frase ou um texto e, em seguida, a memorizar a forma visual das palavras. Nesse método, supõe-se que a criança passaria diretamente dos traços visuais ao significado do texto “sem passar pelo som”.
O método multissensorial (Montessori, 1948) busca combinar diferentes modalidades sensoriais no ensino da linguagem escrita às crianças. Ao usar as modalidades auditiva, visual, cinestésica e tátil, esse método facilita a leitura e a escrita ao estabelecer a conexão entre aspectos visuais (a forma ortográfica da palavra), auditivos (a forma fonológica) e cinestésicos (os movimentos necessários para escrever aquela palavra).

As abordagens utilizadas para alcançar a aprendizagem de leitura e escrita em crianças com SD serão tão diversas quanto diversas são suas características e peculiaridades.
Para complementar, é sempre bom lembrar alguns aspectos que deveriam estar presentes no processo de aprendizagem da leitura e da escrita de qualquer criança:
Motivação: a criança precisa querer aprender, estar comprometida com sua própria aprendizagem. A motivação é resultado de um trabalho de valorização da leitura e da escrita, da curiosidade despertada e permitida de saber mais.

Significado: produções ou reproduções mecânicas de letras, sílabas ou palavras que não traduzam sentido para a criança, que não se baseiem em seus temas de interesse ou não sejam utilizadas para transmitir o que ela tem a dizer, não são motivadores.
Funcionalidade: ler e escrever tem uma função, servem para receber e transmitir mensagens. Dar funcionalidade à alfabetização a torna mais concreta e mais desejada.

Instigar a curiosidade: provocar a aprendizagem, mostrar como é bom saber, aprender, como facilita a vida e permite conseguir o que se quer. Despertar na criança o interesse pelos jogos que envolvam leitura e escrita, deixar bilhetes que contenham mensagens que a criança deseja saber, faz com que ela se mobilize na direção dessa aprendizagem.

Recurso visual associado: a retenção da informação visual é mais eficiente e amplia a possibilidade do lúdico e da atenção. Portanto, facilita a aprendizagem.

Retomada: rever conteúdos aprendidos antes de avançar no processo de aprendizagem tranqüiliza a criança pelo contato com informações dominadas e fortalece o aprendizado do novo.
Dinâmica: deve ser um processo, em constante movimento, atual, com estratégias diferentes, utilizando todos os sentidos para estimular, envolver a criança, levar a pensar, se movimentar e aplicar o que é aprendido.

Respeitar o desenho das letras: a criança que define sozinha o modo de escrever uma letra pode eleger traçados complexos e desnecessários. Aprender o traçado de cada letra vai facilitar o aprendizado da escrita. Não deixar como certo o que está errado, pois a criança percebe quando não é corrigida – só não exigimos competência de quem não acreditamos ser capaz
Caixa alta: o uso da letra de imprensa maiúscula pode ser facilitadora, por exigir traçados com menos curvas e letras separadas que favorecem sua identificação.

Estimular todas as formas de leitura e escrita: ler e escrever não estão ligados apenas a letras e palavras. Podemos ler figuras, rótulos e marcas; podemos escrever símbolos, desenhos e figuras. A recepção e expressão gráficas podem se realizar através de muitas maneiras.
Histórias podem e devem ser contadas e recontadas, não há problema em manter um único interesse por determinado tempo, desde que se criem variações sobre o mesmo tema.
Falar e escrever sobre si mesmo: quando a criança é estimulada a perceber e relatar o que vive, faz interpretação de texto constante na vida.

Envolver a família: a família é um modelo muito importante. Valorizar a leitura, comunicar-se através de bilhetes, presentear com livros e fazer de idas a bibliotecas e livrarias um programa legal, desperta na criança o desejo de compartilhar esse conhecimento.
O aluno é o norte, a referência maior. Ele está interessado? Ele está envolvido? Suas competências estão sendo valorizadas? Ele sabe o seu papel nesse processo de aprender? Ele está aprendendo? É olhando para o aluno que o professor será capaz de buscar a metodologia, as estratégias e os recursos mais eficientes.


Referências Bibliográficas
BARGAGNA, S. e Massei, F. (1996) Un Progetto Integrato per la Síndrome di Down – Aspetti Clinici, ribilitativi e psicosociali. Edizioni del Cerro – Pisa Itália
TRONCOSO, Maria Victoria e Del Cerro, Maria Mercedes. Síndrome de Down: lectura y escritura – Cantabria, Espanha. Masson S.A. – 1998.
VOIVODIC, Maria Antonieta. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de Down – Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
OELWEIN, Patricia L. Teaching Reading to children with Down syndrome: a guide for parents and teachers – Woodbine House Ed. – Bethesda/USA, 1995.
BISSOTO, M. L. (2005). O desenvolvimento cognitivo e o processo de aprendizagem do portador de Síndrome de Down: revendo concepções e perspectivas educacionais. Ciências & Cognição; Ano 02, Vol 04, mar/2005. Disponível em www.cienciasecognicao.org
Informações complementares
Alfabetização Fônica – www.memnon.com.br
http://sitededicas.uol.com.br/software.htm
http://sitededicas.uol.com.br/index.htm
www.cardapiodosaber.com.br
Projeto Roma
http://www.adiron.com.br/mznews/data/aprendi.pdf

Os marcos do Desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down

Os Marcos do Desenvolvimento da criança com Síndrome de Down

Durante os dois primeiros anos de vida da criança, ocorrem as conquistas motoras ou de linguagem mais marcantes: o sentar, o engatinhar, o andar, os primeiros dentes, as primeiras palavras.
A expectativa criada em torno destes acontecimentos gera certa ansiedade nos pais. É a fase em que os avós, os parentes e amigos começam a fazer perguntas e comparar o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down com outras crianças. É importante que os profissionais possam esclarecer e tranqüilizar a família no sentido de respeitar o ritmo de desenvolvimento individual.
Crianças com Síndrome de Down podem andar, falar e realizar inúmeras atividades, bastando que tenham chances para isto Em geral, os pais respondem com alegria e interesse aos movimentos e balbucios dos bebês, transmitindo-lhes carinho e segurança.
Em geral, os pais respondem com alegria e interesse aos movimentos e balbucios dos bebês, transmitindo-lhes carinho e segurança.
Os pais de uma criança com Síndrome de Down podem encontrar maior dificuldade em responder positivamente ao seu filho, tanto por uma instabilidade emocional como por não compreender que o ritmo de desenvolvimento da criança não corresponderá, na maioria das vezes, às expectativas iniciais. Cabe, portanto, ao profissional que atende à família, intermediar em alguns momentos esta relação entre pais e filhos, procurando acima de tudo preservar a naturalidade e espontaneidade deste relacionamento.
Quando este equilíbrio for alcançado, a criança certamente reagirá melhor à estimulação específica, havendo conseqüentemente maiores progressos no desenvolvimento de habilidades psicomotoras, na aquisição da linguagem e nos aspectos cognitivos.

Interação de pais e filhos portadores de Necessidades Educativas Especiais – Fases de aceitação


O nascimento de uma criança, para a maioria das famílias, é um momento de alegria, de orgulho, de reunião das pessoas queridas e de celebração da renovação da vida. Para outros, o nascimento de uma criança pode ser um momento de lágrimas, desespero confusão e medo. Pode vir a ser uma mudança radical no estilo de vida de todos os envolvidos, cheia de mistérios e problemas especiais.
Ao receber a notícia de que seu filho é especial existem várias reações que variam de casal para casal, mas em geral um sentimento de tristeza e de perda muito grande, perda do filho sadio e idealizado. A decepção frente ao nascimento deste filho não esperado será maior ou menos dependendo de:

Aceitação ou não da gestação, em caso de rejeição podem surgir sérios sentimentos de culpa;
Tipo de personalidade de cada um dos cônjuges, uns se isolam em sua tristeza e choro, outros gritam e esbravejam;
Relacionamento do casal anterior ao nascimento, se já não havia harmonia, a criança pode funcionar como um “bode expiatório”;
Nível de expectativa, quanto maior a expectativa, maior a decepção;
Grau de preconceito em relação aos portadores de deficiência, quanto maior o preconceito, maior será a dificuldade de relação com o filho;
Posição do filho na prole, quando este é o primeiro, pode haver medo de futuras gestações;
Tipo de relacionamento com a família estendida, quando não há uma boa relação pode haver falatórios, acusações e até rompimento;
A forma como a notícia é transmitida aos pais pode causar influência em sua forma de reagir. Na verdade, assim como ninguém está preparado para receber uma notícia “ruim”, também dificilmente alguém se prepara para dar essa notícia.

Questões perturbadoras como: “porque isso foi acontecer comigo?”, “poderei ser um bom pai (ou mãe) apesar da deficiência de meu filho?”, ”conseguirei suportar as pressões sociais?”. “Poderei custar a s despesas financeiras?”, “serei emocionalmente forte para enfrentar a situação?”, fazem parte do estágio de questionamento. Este estágio poderá ou não ser superado pelos pais, a maioria das perguntas que fazem a si mesmos não tem respostas específicas.
De todos os momentos que os pais passam, com a chegada de um filho “especial”, persiste o sentimento de “luto”, “perda” pelo filho esperado e que não veio.
O quadro a seguir, nos da uma idéia de seqüência desses estágios:

Possíveis estágios de ajustamento parental de um filho com NEE.

1)Choque: rejeição; incredibilidade.
a)Digressão à procura da cura.
b)Sentimentos de desinteresse, de perda, de espanto, de confusão.
2)Desorganização emocional:
a)Culpa;
b)Frustração;
c)Raiva;
d)Tristeza.
3)Organização emociona:
a)Adaptação;
b)Aceitação.

Algumas mães se sentem pessoalmente responsáveis pela condição que seu filho vem ao mundo. Culpam-se por não terem sido cuidadosas na gestação. Alguns pais também sentem vergonha, sentimento, esse, mais centrado nos outros do que a culpa. Aqui a preocupação é com as atitudes das outras pessoas. “O que as pessoas vão pensar? O que os outros vão dizer?”.
As pessoas que trazem ao mundo uma criança especial portadoras de alguma deficiência recebem um novo papel, tornando-se por extensão “pais especiais”, que com freqüência são forçados a olhar de modo mais profundo e avaliar as interações desse novo papel.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SEJA UM BENFEITOR
A Associação Amor pra Down convida você para ser um Benfeitor de nossa entidade, contribuindo mensalmente com cinquenta reais (R$ 50,00), cem reais (R$100,00), duzentos reais (R$200,00), ou quinhentos reais (R$500,00).

Sua doação será de grande importância para nós, possibilitando-nos a dar continuidade a nossos projetos bem como pagar o aluguel e demais despesas operacionais.
Estamos com dois projetos que são extremamente importantes para o desenvolvimento de nossos associados: NATAÇÃO e EQUOTERAPIA.
Temos certeza de que , com sua ajuda, conseguiremos colocá-los em prática.

Conta da Associação no BANCO DO BRASIL:
AGENCIA :305-0
CONTA CORRENTE: 10098-6

Ou, se preferir, emitiremos um carnê que será entregue diretamente ao benfeitor. Para tanto, basta preencher o cadastro abaixo.
NOME:
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CPF:
ENDEREÇO:
FONE: CELULAR:
FONE DO TRABALHO:

associacaoamorpradown@hotmail.com
Blog: amorpradownbc.blogspot.com
Balneário Camboriú SC

"CRIANÇA ESPERANÇA" ELES AJUDAM MESMO.






A ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN É PROVA VIVA DA SERIEDADE DO PROJETO
"CRIANÇA ESPERANÇA" ELES AJUDAM MESMO.